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A acção de sensibilização da classe política para a questão da contaminação química, organizada hoje pela
Quercus, recorda-nos mais uma vez que vivemos expostos a elevados níveis de toxicidade. A solução do problema, num plano individual, pode começar por aqui: libertar o jardim dos produtos químicos e optar por uma jardinagem biológica.
- Manter o jardim limpo, varrendo as folhas mortas e acabando com as pilhas de vasos vazios num canto do jardim. Estes simples gestos previnem o aparecimento de doenças e, consequentemente, a necessidade de pesticidas. Diminuem também a fonte de alimentação e abrigo de lesmas e caracóis.
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Instalar um comedouro para pássaros, que assim terão uma razão para visitar o jardim mais vezes. E, na volta, contribuirão para o controle de bicharada nociva.
- Usar tratamentos biológicos para madeira, pondo de parte os vernizes, tintas e solventes feitos à base de petróleo, vinyl ou outros componentes tóxicos. Em vez disso, procurar produtos feitos à base de óleos, água, cera e pigmentos naturais.
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Plantar sebes e flores que possam atrair
insectos auxiliares ao controle de pestes (alecrim, rosmaninho, alfazema, calêndulas, por exemplo).
- Utilizar produtos biológicos no combate às pestes; ou pelo menos, produtos químicos aceites pela jardinagem biológica, como a calda bordalesa.
- Usar a enxada para retirar as ervas daninhas. Nos casos mais rebeldes, cobrir o solo com manta geotérmica para travar o seu crescimento.
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Optar por um prado em vez de relvado, porque necessita de menor manutenção, atrai vida selvagem e ... é lindooooooo.
- Livrar-se de todos os produtos químicos que tenha vindo a utilizar (pesticidas, herbicidas, iscos para caracóis, etc). Até à data, ainda não descobri quem me dissesse onde se devem entregar estes produtos. Sei que não é nas farmácias ... Se alguém descobrir, deixe p.f. o comentário.